A presença feminina no CAPC na década de 1970
11 MAI, 16:00
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova
Calçada Santa IsabelA década de 1970 é uma referência simbólica para esta conversa, vista como uma transição para a democracia e as mudanças no papel da mulher nas suas múltiplas funções sociais e de artista. O encontro trata de fricções entre ser artista contemporânea e uma sociedade que vigiava e punia. Neste contexto, as convidadas partilham a importância das artistas mulheres para a construção do CAPC, em papéis de criação, gestão e educação.
Beatriz Albuquerque (Porto) tem doutoramento pela Columbia University em Nova Iorque (Bolsa FCT, Bolsa Fulbright/FLAD), licenciatura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e MFA pela The School of the Art Institute of Chicago. Foi galardoada com vários prémios e menções, como o Myers Art Award, Columbia University, NY; o Prémio Revelação, Bienal de Cerveira, Portugal; e o Prémio de Performance Ambient Series, PAC/edge Performance Festival, Chicago.
Ção Pestana (Funchal,1953) é uma artista intermédia que vem desenvolvendo, desde os finais da década de 1970 até à presente data, um trabalho artístico e investigativo no domínio da arte enquanto corpo íntimo – corpo público – corpo social. Integrou o Grupo de Intervenção do CAPC – GICAPC, Coimbra, e, enquanto elemento deste grupo, colaborou nas performances coletivas realizadas, nomeadamente no Coletivo Cores. É bacharel em Cine-Vídeo, ESAP, licenciada em Arte, Arqueologia e Restauro, ESTT, mestre em História Ibero Americana, UPT. É doutorada em Perspetivas Didáticas em Áreas Curriculares, USC.
Luiza Saldanha é arquiteta. Faz a gestão do acervo artístico e documental de Túlia Saldanha (1930–1988). De 1966 a 1989, foi sócia do Círculo de Artes Plásticas. Integrou a Direcção (1967–1969 e 1988–1989) e o Conselho Artístico (1980–1981). Aprendizagem de pintura, desenho, teoria da arte e formas experimentais participativas e colaborativas nos seus ateliês, assistida por João Dixo, Nuno Barreto, Júlio Bragança, Ângelo de Sousa, Alberto Carneiro e Túlia Saldanha.
ARCO Lisboa: O Fantasma da Liberdade
25 MAI, 15:30–16:15
Performance de Bárbara Fonte + Conversa Fantasmas e Revoluções
20 ABR, 15:00
Visita e conversa com os curadores
07 ABR, 16:30
Conversa com os artistas
07 ABR, 14:30