Performance de Bárbara Fonte + Conversa Fantasmas e Revoluções
20 ABR, 15:00
Mosteiro de Santa Clara-a-Nova
Calçada Santa IsabelEduardo Sterzi, Fernando Guerreiro e Osvaldo Silvestre, juntamente com convidados, irão percorrer as principais linhas de força que operam nas ideias de «fantasma» e de «revolução», especialmente nas artes e na literatura dos séculos XX e XXI. Uma performance de Bárbara Fonte antecede a conversa.
Eduardo Sterzi é poeta, ensaísta, professor livre-docente na Unicamp e crítico literário. É investigador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e atua também como curador. Publicou, de entre outros, Por que ler Dante (Globo, 2008), A prova dos nove: alguma poesia moderna e a tarefa da alegria (Lumme, 2008), Aleijão (7Letras, 2009), Cavalo sopa martelo (Dobra, 2011), Maus poemas (7Letras, 2016) e Saudades do mundo: notícias da Antropofagia (Todavia, 2022).
Fernando Guerreiro é autor de uma vasta obra como poeta e ensaísta, tendo sido também responsável pela Black Sun Editores. Lecionou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, na área de estudos franceses e de cinema. Os seus últimos títulos são, na poesia, Ventos Borrascosos (100cabeças, 2019) e Metal de Fusão – Uma Teoria da Imagem (Black Sun Editores/100cabeças, 2023), e, no ensaio, Morte e Espectralidade nas Artes e na Literatura (coorganização com José Bértolo, 2019) e Grãos de Pólen – Teoria do Fantasma (Língua Morta, 2022).
Osvaldo Manuel Silvestre é coordenador do Instituto de Estudos Brasileiros da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. É responsável científico pelo espólio de Carlos de Oliveira no Museu do Neo-Realismo. O seu último livro publicado foi o volume, de que é organizador, Eduardo Lourenço: um tempo brasileiro breve, mas duradouro (Centro de Estudos Ibéricos, Guarda, 2024).
Bárbara Fonte é artista plástica e trabalha, primordialmente, com desenho e vídeo. É uma das artistas da bienal O Fantasma da Liberdade. A sua performance consistirá no percorrer do corredor central do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, procurando transpor a indivisibilidade da figura espectral que o habita e colocando o corpo como coletor da expressão ampla da narrativa humana.
Parceria: Instituto de Estudos Brasileiros, Universidade de Coimbra
ARCO Lisboa: O Fantasma da Liberdade
25 MAI, 15:30–16:15
Visita e conversa com os curadores
07 ABR, 16:30
A presença feminina no CAPC na década de 1970
11 MAI, 16:00
Conversa com os artistas
07 ABR, 14:30