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Mosteiro de Santa Clara-a-Nova

Programa de Encerramento: Volúpia

Programa de Encerramento: Volúpia

29 JUN, 23:00–07:00

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova

Calçada Santa Isabel
Todos os Públicos5 €

LÁPIS-LAZÚLI 23:00–2:00

A Volúpia apresenta lápis-lazúli, resultado do b2b de dois dos seus criadores, Frederico Martinho e Tiago Soares, onde convergem num bloco de som aquilo que os tem unido nas longas horas de pista que já levam juntos na última década. Uma pedra metamórfica de cor azul profundo, que promete fazer jus às intenções dos colecionadores.

BRUSCA 2:00–4:00

Brusca faz parte da nova geração de artistas nacionais que mantêm a chama do techno bem acesa. Com os ouvidos treinados para o género, Brusca possui também um universo bucólico que é evidenciado tanto nas duas produções como nos seus sets. Com música lançada em editoras como a Hayes Collective (onde faz parte do grupo de artistas), a Warok e a Elberec, facilmente deduzimos que se trata de uma artista com um grau de seriedade e consistência alto, razão que torna evidente ter partilhado cabines com artistas mais veteranos.

AMULADOR 4:00–7:00

Amulador é uma entidade em movimento. Circunspecto, ativa o mecanismo e engrena no desconhecido. Longe dos hypes e da figura iluminada do DJ, atira o protagonismo para as colunas, entrega música arriscada e inconformista, captando as orlas mais abstratas e pulsantes da música tecnológica atual.

Viagens a várias velocidades conjugam várias perspetivas ora melódicas e subtis, ora rítmicas e contundentes. Passeios desviantes em paisagens peculiares são pontuados por miragens de expectação, abrindo portas para a fantasia cinemática. Amulador retorce o nome na sombra e ataca pela calada, desenrolando um continuum musical sem precedentes.

OPAACO 23:00–7:00

opaaco é um investigador do erro. O processo evolutivo de opaaco passa por constantes fases de organização compulsiva das suas ideias, mas em simbiose com boas ideias mal executadas. É facilmente reconhecido pelo seu entorno, repleto de equipamento DIY de fabrico próprio, microscópios, lupas, retroprojetores e câmaras obsoletas de onde surgem colagens híbridas materializadas em algo visível. Seja em formato instalação, exibição ou performance, a obra de opaaco está indissociavelmente interligada à estética glitch, distorções nostálgicas generativas que nos remetem para um passado tão distante quanto futurista.