Sobre o Anozero

O Fantasma da Liberdade

O Fantasma da Liberdade é um título que interpela o momento presente, além de citar o conhecido filme de Luis Buñuel, realizado em 1974. Referimo-nos muitas vezes ao «fantasma da liberdade» para falar do inalcançável…

Anozero 24'

A foundational space within Anozero’s philosophy, the Monastery of Santa Clara-a-Nova harbours the echoes of its religious and military past. It resonates with rituals, fears, mysticism, dreams, and the daily lives of those who inhabited it. Here, our phantom gazes at an uncertain future, and reverberating voices covet to be heard in the city and beyond.

Espaço central para a filosofia do projeto Anozero – Bienal de Coimbra, o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova abriga os ecos do seu passado religioso e militar. Nele, ressoam rituais, temores, misticismos, sonhos, mas também o quotidiano daqueles que o habitaram. Aqui, o nosso fantasma olha para o futuro incerto, e as vozes que reverberam querem ser ouvidas na cidade e mais além.

A historic venue for the celebration of art, CAPC Sede has witnessed and hosted debates and celebrations that have accompanied political and social events before and after the Carnation Revolution for at least six decades. The epicentre of the thinking behind this edition of the Biennial, the space links distant times and territories through works, documents and objects; its rooms feature a set of “statements” with an eminently enigmatic and political.

Local histórico de celebração da arte, o CAPC Sede testemunha e acolhe, há pelo menos seis décadas, debates e festejos que têm acompanhado a evolução política e social anterior e posterior ao 25 de Abril. Estabelecido como o epicentro do pensamento por trás desta edição da bienal, o espaço cruza tempos e territórios distantes através de obras, documentos e objetos, dispondo, nas suas salas, de um conjunto de «enunciados» com eminente carácter enigmático e político.

Located in the upper part of the historic Parque de Santa Cruz, the CAPC Sereia works as a kind of thinking machine that allows us to take a closer look at 

. The archive’s robustness as a knowledge structure harbours the tools to question itself, all it takes is a combination of seriousness and irony.

Localizado na parte alta do histórico Parque de Santa Cruz, o CAPC Sereia é aqui uma espécie de máquina pensante que nos permite olhar de frente para 

. A robustez do arquivo como estrutura de conhecimento alberga, em si mesma, as ferramentas que o questionam, bastando apenas combinar seriedade e ironia.

In the Old Refectory of the Monastery of Santa Cruz, now the Sala da Cidade [City Room], we present the spectres that do not figure in our history books. These are popular stories that tell of the daily lives of the underprivileged classes and contrast with the hall’s sumptuous architecture, a chorus of silenced voices echoing from the walls as we walk among them.

The Sala da Cidade will open exceptionally on June 30 (Sunday), the last day of the Biennale.

No Antigo Refeitório do Mosteiro de Santa Cruz, hoje Sala da Cidade, apresentam-se os fantasmas dos acontecimentos que não figuram nos livros de História. São relatos pertencentes ao espectro do popular, que narram o quotidiano das classes desprivilegiadas, e que contrastam com a sumptuosa arquitetura; um coro de vozes silenciadas que ressoam enquanto o percorremos.

A Sala da Cidade irá abrir excepcionalmente no dia 30 de junho (domingo), último dia da Bienal.

The heart of the University Palace, the Pátio das Escolas is an ambiguous place: an open space overlooking the city and a palace circumscribed by the historic and imposing building of the University of Coimbra. On the threshold between a colonial past that resonates in its architecture and the contents it will host in this edition of the biennial, the Phantom of Liberty’s wavering presence will be felt by all visitors.

Epicentro do Palácio Universitário, o Pátio das Escolas revela-se um espaço de natureza ambígua: é, ao mesmo tempo, um vão livre com vista para a cidade e um paço circunscrito pelo histórico e imponente edifício pertencente à Universidade de Coimbra. No limiar entre o passado colonial que ressoa na arquitetura do lugar e os usos a que ele se destina nesta edição da bienal, o sentido vacilante do Fantasma da Liberdade é percebido por quem o visita.

Combining different perspectives of our colonial heritage, the Botanical Garden of the University of Coimbra, like most European botanical gardens, harbours traces of a past that is still alive. For 

, this place acquires a symbolic dimension that seeks to speculate on other possible worlds while avoiding invasive interventions.

Atravessado por pontos de vista da herança colonial, entre outros, o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, tal como grande parte dos jardins botânicos europeus, alberga vestígios de um passado ainda vivo. Para 

, este lugar adquire uma dimensão simbólica que procura, sem intervenções invasivas, especular sobre outros mundos possíveis.

The Colégio das Artes [College of Arts] harbours a rambling practice that sees in the assumptions of Surrealism a key to accessing useless knowledge, which, because it is useless, revels in liberty. We thus set ourselves the challenge of understanding whether a space intended for knowledge can deal with what belongs to the field of exception, and whether chaotic knowledge can be regulated in the same way as disciplined knowledge.

O Colégio das Artes abriga uma deriva que encontra nos pressupostos surrealistas uma chave para aceder a um conhecimento inútil, e que por ser inútil se manifesta livre. Lançamos assim o desafio de entender se um espaço destinado ao conhecimento poderá ocupar-se do que pertence ao terreno da exceção, e se poderá um conhecimento caótico ser regulado da mesma forma que um conhecimento disciplinado.

A place of arrivals and departures, Coimbra Railway Station, popularly known as Coimbra-B, is home to one of the phantoms that we invoke throughout this edition of the biennial. Its voice is the choir of those who once sought a light at the end of the tunnel, who rose against injustice. Today, they resound anew and remind us of times that, however distant in the past, keep shaping our present.

Lugar de idas e vindas, a Estação Ferroviária de Coimbra popularmente conhecida como Coimbra-B abriga um dos fantasmas que temos invocado ao longo desta edição da bienal. De novo, ressoam as vozes que, um dia, buscaram uma luz ao fim do túnel, que se ergueram contra a injustiça, e hoje servem como uma lembrança de um tempo que, apesar de passado, permanece mais vivo do que nunca.

The composite map, in the manner of an altarpiece, is a symbolic representation of the path opened in the "Quarry Garden," in which both individual and collective experiences regarding this heritage and the fascination that this landscape, with its spontaneous gardens emerging from the rock, awakens in us, can fit. The new path between the vegetation explores the role of memory and perception of place, opening a field for reflection on vegetation's botanical and landscape importance.

In the drawings, the quarry, the buildings, and the vegetation do not appear autonomously because they are part of a dynamic vision of the elements that compose the monastery and its landscape, interconnected through topographic lines, stone walls, and paths that evoke its past and present. Scientific and intuitive elements are combined through a representation where plants, flowers, stones, words, and phrases coexist with the place's toponymy and the monastery's architecture. The map does not aim for philological reconstruction but instead evokes the history and what we imagine of this place. It lies in the significance that modern culture can give to the heritage of history and how to present and interpret its legacy from the landscape.

You already know how much you can do with your steps.

The intervention shows an ambiguous space - simultaneously exterior and interior -to illustrate the concept of intermediate space and nature's role in architecture's transformation processes.

The room in the garden is a "strange" resting space with uncertain boundaries, ready to be invaded by nature. The vegetation that enters uncontrollably through the windows, the oak planted in one of the corners, the plants that emerge from the cracks in the ground, or the shadows and rain favour new relationships and forms of life between the architecture and the garden.

With the collaboration of British garden designer and writer Noel Kingsbury, seventy species of plants that constitute the main vegetation of the convent garden have been identified. A botanical glossary has been compiled, with photographs and drawings extending along the room's walls like Noah's ark.

On the occasion of the Contemporary Art Biennial, a group of architects and architecture students from different schools in Portugal and Spain created a path through the wild flora of the Santa Clara Monastery. The path recognises the landscape and botanical values of this place, which is located on an old quarry hidden by vegetation.

With our steps through this privileged green ecosystem, we wanted to experience its plants' biodiversity, colour, and aroma and the continuity among the elements that compose its landscape.

We made of this gesture a poetics of the place, a raison d'être of this landscape by relating the quarry stone with the architecture of the monastery with which it was built and the garden that emerges from the bowels of this geological formation, turning the walking experience into a work that aspires to reconcile time, matter, and garden. The vegetation growing on the rock is a living and active material that evolves with the seasons and connects the geological time of the quarry with the time of the architecture and landscape of the city of Coimbra in an inseparable way.

In this action, there is no political position but rather an aesthetic attitude divorced from ideology, which, with its gesture, becomes a form of resistance to the transformation of this place.

Focused for centuries on building what is necessary and even unnecessary, we have forgotten that architecture is more than just a design process to define a habitable volume; it is also a need to understand what we have inherited and become aware of its value and possibilities. It is time to address necessary issues to save what we have and sometimes overlook. It is essential to talk about occupation and appropriation, the chance of establishing new ones, not acting or building minimally, consolidating only, emptying, discussing continuous use rather than sporadic, and intensely analysing what we have inherited. For this, ten projects have been selected that address these topics:

Boxes of slate quarry extractions from Barco de Valdeorras. Spain

Accustomed to analysing what we build and inhabit, we often forget that we use something that already exists, a material that we extract and that has taken a long time in its formation process, other materials that we "cultivate" with short growth processes and that we usually cut, and finally, different solutions that we manufacture. All of this that we use is not found, except for exceptions, in the place where we build, so we transport it from its origin to be appropriately disposed of where it belongs. Santa Clara is one of those "special" places where the material they could use is found just a few meters from where it has been used to build. Aware of the singularity of the existence of a quarry in the space of Santa Clara, a quarry that has been used to construct the building/s. A quarry is now divided by the current property's boundaries. It is not expected to find a building built with what exists just a few meters away. Therefore, it is an excellent opportunity to reflect on the necessary building processes and be aware that a nearby or distant excavation is usually required to carry out construction. Materiality shows its presence, and here, we wanted to clarify that an absence is also needed.

Until a building is constructed, what forms it is nothing more than an accumulation of various materials. The same components will eventually resurface with its demolition years later when it becomes a naked mountain of shapeless matter.

Architects have taught us to be interested in how we unite the different materials to achieve what we project. We have begun to give importance to the paths they have to take and consider what happens at the origin, where they have been extracted or elaborated. Those places bear the traces of excavation, logging, or energy consumption necessary for the processes.

Santa Clara is built with stone from its quarries, from the space under its walls, and from the quarries that we can still see inside its enclosure and that in 

, we show again since they were hidden. While it was being built, the topography was changed in a game of this, transfer, and sum—a game of extraction and construction. Construction is not usually resolved with this ease, and we need to carry out these processes at a greater distance. We cannot see the processes that we need in such short distances.

We have transported some samples from the quarry to its contact with the building and accompanied them with other samples from distant quarries, from quarries where the passage of time, the weather, and other circumstances are changing them and showing a richness in that "negative" that has resulted from the extraction process.

O mapa composto, à maneira de retábulo, é uma representação simbólica do caminho aberto no «Jardim da Pedreira», no qual cabem a experiência individual e coletiva sobre este património e o fascínio que desperta em nós esta paisagem com os seus jardins espontâneos que emergem da rocha, verdadeiros paraísos da biodiversidade. O novo caminho aberto entre a vegetação explora o papel da memória e da perceção do lugar, abrindo um campo de reflexão sobre a importância botânica e paisagística da vegetação.

Nos desenhos, a pedreira, as construções e a vegetação não aparecem de forma autónoma, porque fazem parte de uma visão dinâmica dos elementos que compõem o mosteiro e a sua paisagem, ligados entre si através de linhas topográficas, muros de pedra e caminhos que evocam o seu passado e o seu presente. Neles, conjuga-se o científico com o intuitivo através de uma representação na qual convivem plantas, flores, pedras, palavras e frases com a toponímia do lugar e a arquitetura do mosteiro. O mapa não pretende a reconstrução filológica, evoca antes a história e o que imaginamos deste lugar. Encontra-se no significado que a cultura moderna pode dar à herança da história e à forma de apresentar e interpretar o seu legado a partir da paisagem.

Já sabes o quanto podes fazer com os teus passos.

A intervenção mostra um espaço ambíguo ― simultaneamente exterior e interior ― para ilustrar o conceito de espaço intermédio e o papel que a natureza desempenha nos processos de transformação de uma arquitetura.

A sala no jardim é um espaço «estranho» de repouso com limites incertos, preparado para ser invadido pela natureza. A vegetação que entra de forma descontrolada pelas janelas, o carvalho plantado num dos cantos, as plantas que emergem das fissuras do solo ou as sombras e a chuva favorecem novas relações e formas de vida entre a arquitetura e o jardim.

 de jardins e escritor britânico Noel Kingsbury, foram identificadas setenta espécies de plantas que constituem a vegetação principal do jardim do mosteiro, e foi elaborado um glossário botânico cujas fotografias e desenhos se estendem pelas paredes da sala à maneira da Arca de Noé.

Por ocasião da Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, um grupo de arquitetos e estudantes de arquitetura de diferentes escolas de Portugal e Espanha criou um caminho por entre a flora selvagem do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova. O caminho reconhece os valores paisagísticos e botânicos deste lugar situado sobre uma antiga pedreira oculta pela vegetação.

Com os nossos passos por este ecossistema verde privilegiado, quisemos experimentar a biodiversidade, a cor e o aroma das suas plantas e a contiguidade entre os elementos que compõem a sua paisagem.

Fizemos deste gesto uma poética do lugar, uma razão de ser desta paisagem, ao relacionar a pedra da pedreira com a arquitetura do mosteiro com a qual foi construído e o jardim que emerge das entranhas desta formação geológica, tornando a experiência do passeio numa obra que aspira a conciliar tempo, matéria e jardim. A vegetação nascida sobre a rocha é uma matéria viva e ativa que evolui com as estações e conecta o tempo geológico da pedreira com o tempo da arquitetura e da paisagem da cidade de Coimbra de forma indissociável.

Nesta ação, não há uma posição política, mas, sim, uma atitude estética divorciada de uma ideologia, que, com o seu gesto, se torna numa forma de resistência à transformação deste lugar.

Centrados em construir durante séculos o necessário e até mesmo o desnecessário, temo-nos esquecido de que a arquitetura é algo mais do que um processo de projeto para definir um volume habitável; é também uma necessidade de entender o que herdamos e tomar consciência do seu valor e das suas possibilidades. É chegada a hora de abordar temas necessários para salvar o que temos e às vezes esquecemos. É necessário falar de ocupação, mas também de apropriação, da possibilidade de estabelecer o novo, de não agir ou construir o mínimo, de consolidar apenas, de esvaziar, de falar do uso contínuo e não do esporádico, de analisar intensamente o que herdamos. Para tudo isso, foram selecionados 10 projetos que abordam esses temas:

«Pizarra» Fotografias de Juan Rodríguez

Caixas de extrações de pedreira de ardósia de Barco de Valdeorras, Espanha

Habituados que estamos a analisar o que construímos e habitamos, geralmente esquecemos que usamos algo que já existe, uma matéria que extraímos e que levou muito tempo no seu processo de formação, outros materiais que «cultivamos» com processos curtos de crescimento e normalmente cortamos e, por último, outras soluções que fabricamos. Tudo isso que usamos não se encontra, salvo exceções, no local onde construímos, e por isso o transportamos do seu local de origem para ser usado onde for necessário construir. Santa Clara é um desses lugares «especiais» onde o material que podia ser usado está a poucos metros de onde foi retirado para construir. Atentos à singularidade da existência de uma pedreira no próprio espaço de Santa Clara, uma pedreira que serviu para realizar o(s) edifício(s). Uma pedreira aparentemente dividida neste momento pelos limites da propriedade atual. Não é comum encontrar um edifício que seja construído com o que existe a poucos metros; e, portanto, é uma boa oportunidade para refletir nos processos necessários para poder construir, para termos consciência de que para realizar uma construção geralmente é necessário um esvaziamento próximo ou distante. A materialidade mostra a sua presença e aqui queríamos deixar claro que também é necessária uma ausência.

Até que se proceda à construção de um edifício, aquilo que o forma não passa de uma acumulação de diversos materiais, os mesmos componentes que eventualmente ressurgirão com sua demolição anos mais tarde, quando se tornar numa montanha nua de matéria sem forma.

Os arquitetos ensinaram-nos a ter interesse nos processos pelos quais unimos os diversos materiais para conseguir realizar o que projetamos. Começamos a dar importância aos percursos que têm de se realizar e começamos a considerar o que acontece na origem, no local de onde foram extraídos ou elaborados. Esses lugares que têm as marcas do esvaziamento, da derrubada ou do consumo de energia que foi necessário nos processos.

Santa Clara foi construída com pedra das suas pedreiras, do espaço sob os seus muros e das pedreiras que ainda podemos ver dentro do seu recinto, e que em 

 voltamos a mostrar, pois estavam ocultas. Enquanto era construída, a topografia era alterada num jogo de escavação, transporte e soma. Um jogo de extração e construção. A construção não costuma ser resolvida com essa facilidade e precisa de realizar esses processos com uma distância maior, e não podemos ver a essas distâncias tão curtas os processos de que precisamos.

Transportámos algumas amostras da pedreira para estar em contacto com o edifício e acompanhamo-las com outras amostras que vêm de pedreiras distantes, onde o passar do tempo, as condições climáticas e outras circunstâncias as vão mudando e mostrando uma riqueza nesse «negativo» resultante do processo de extração.

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Mosteiro de Santa Clara-a-Nova

Calçada Santa Isabel,

Qua–dom, 11:00–19:00

Aberto nos feriados de 25 de abril, 1 de maio, 30 de maio e 10 de junho.

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CAPC Círculo Sede

Rua Castro Matoso 18,

qua–dom, 10:00–13:00, 14:00–18:00

Aberto nos feriados de 25 de abril, 1 de maio, 30 de maio e 10 de junho. Encerrado a 26 de maio (Cortejo Queima das Fitas).

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CAPC Círculo Sereia

Parque de Santa Cruz, Casa Municipal da Cultura, piso-1

qua–dom, 10:00–13:00, 14:00–18:00

Aberto nos feriados de 25 de abril, 1 de maio, 30 de maio e 10 de junho. Encerrado a 26 de maio (Cortejo Queima das Fitas).

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Sala da Cidade

Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes 54,

ter–sáb, 13:00–18:00

Encerrado nos feriados.

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Pátio das Escolas

Rua do Norte 37,

seg–dom, 09:00–19:00

Abre nos feriados.

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Jardim Botânico

CC Martim de Freitas,

Seg–dom, 09:00–20:00

Aberto nos feriados. Encerrado a 26 de maio (Cortejo Queima das Fitas).

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Colégio das Artes

Edifício Central (Polo I),

Seg–sex, 10:00–12:30, 14:00–18:00, Sáb–dom, 11:00–13:00, 14:00–18:00

Encerrado nos feriados.

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Estação Ferroviária Coimbra-B

Rua do Padrão, Eiras

16:50

Todos os dias

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Programa de Arquitetura

Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, Calçada Santa Isabel

CURADORIA Carlos Quintáns Eiras

CURADORIA ADJUNTA Zaida García Requejo

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